Em média, as crianças portuguesas comem mais fruta por dia em comparação com as de seis outros países europeus. No entanto, as que pertencem a famílias de um nível socioeconómico mais baixo comem menos, segundo o estudo do projeto europeu EPHE.
Financiado pela Comissão Europeia e apoiado pela Organização Mundial de Saúde, o EPHE tem como “principal objetivo avaliar o impacto de intervenções de promoção de hábitos alimentares saudáveis e de atividade física na redução das desigualdades sociais na saúde, em crianças em idade escolar dos seis aos nove anos” e é coordenado em Portugal pela Faculdade de Ciências da Nutrição da Universidade do Porto (FCNAUP) com a Direção-Geral de Saúde e desenvolvido na Maia.
“As crianças portuguesas foram as que apresentaram consumos mais elevados de fruta, comparativamente às restantes crianças europeias que integram este projeto. Em média, as crianças portuguesas, consomem fruta diariamente, pelo menos uma vez por dia. No entanto, verificaram-se diferenças significativas no consumo de fruta em função do estatuto socioeconómico dos pais”, lê-se no comunicado do projeto, que abrange Bélgica, Bulgária, França, Grécia, Holanda, Portugal e Roménia.