Ellen Page não se coibiu de criticar a rainha Isabel II por ter homenageado um político homofóbico, que culpou os homossexuais pela ocorrência do Furacão Katrina, em 2005. A atriz partilhou uma notícia sobre o caso, intitulada: “A Rainha homenageou um político que culpou a população LGBT pelo Katrina e pela SIDA”. Em seguida, completou com uma crítica: «F***-se isso».
Maurice Mills, político da Irlanda do Norte, recebeu uma condecoração oficial, o que causou descontentamento entre vários ativistas LGBT. Além das suas declarações sobre o Katrina, ainda atribuiu a epidemia de sida em África à “prática imunda da sodomia”.
Entretanto, Mills rebateu as críticas de Page no jornal irlandês “The News Letter”. “Estou aberto ao escrutínio de qualquer um. Essas pessoas estão a fazer julgamentos sobre alguém quando eles não sabem nada sobre a sua história ou sobre a sua posição. Não vou entrar num debate sobre isso. A minha posição vem da palavra de Deus e eu obviamente não abrirei mão disso, é simples assim”, afirmou.
Ellen Page assumiu a sua homossexualidade num discurso para jovens homossexuais em 2014. “Sofri durante muitos anos porque estava com medo de assumir. O meu espírito sofreu, a minha saúde mental sofreu e os meus relacionamentos sofreram. E hoje eu estou aqui, com todos vocês, no lado oposto de toda essa dor”, disse na ocasião.
