Um estudo realizado nos Estados Unidos revela que a quantidade de fast-food ingerida pelas crianças influencia o seu desempenho escolar tendo, em média, notas mais baixas do que os seus colegas com uma alimentação mais saudável.
A pesquisa confirma os dados de outros estudos que têm demonstrado a carência de muitos nutrientes nas dietas à base de fast-food, especialmente ferro, ligados ao desenvolvimento cognitivo.
Os pesquisadores descobriram que as crianças do quinto ano que ingerem este tipo de comida apresentam mais dificuldades na aprendizagem da leitura e na matemática. “Há uma grande quantidade de dados científicos que associam o consumo de fast-food à obesidade infantil, mas os problemas não ficam por aí”, revelou Kelly Purtell, principal coordenadora do estudo e investigadora da universidade do Ohio, nos Estados Unidos.
Os estudantes que consomem sobretudo fast-food tiveram, em média, notas 20 por cento mais baixas do que aqueles que não comem este tipo de alimentos.
Além disso, a pesquisa revelou ainda que menos de um terço (29%) das crianças participantes no estudo não comeu qualquer tipo de fast-food antes de responderem ao questionário. Mas 10 por cento ingeriu fast-food todos os dias, enquanto outros 10 por cento comeu quatro a seis vezes por semana e metade das crianças comeu fast-food uma a três vezes na semana anterior.