A identidade do design português vai estar em foco através de 150 peças de 76 autores, no Museu do Design e da Moda (MUDE), em Lisboa, e na Casa da Cultura de Paredes, a partir da próxima semana.
A mostra intitula-se “Como se pronuncia design em português?”, de acordo com o MUDE, que abre a exposição a 29 de janeiro, um dia antes de Paredes, e acontece no âmbito do Projeto Art on Chairs 2014, em resultado da parceria entre a Câmara Municipal de Lisboa e a Câmara Municipal de Paredes.
Entre outras, poderão ser vistas peças assinadas por Carmo Valente, António Sena da Silva, António Garcia, Carlos Galamba, Pedro Silva Dias, Filipe Alarcão, Francisco Rocha.
Por outro lado, a representação de artistas e arquitetos, como José Pedro Croft, Pedro Calapez, Manuel Graça Dias, Margarida Grácio Nunes e Fernando Sanchez Salvador, traduz as ligações que sempre existiram entre o design e as artes, a arquitetura e a joalharia.
No MUDE, em Lisboa, a exposição estará patente de 29 de janeiro a 31 de maio, e na Casa da Cultura – Aldeia Agrícola, em Paredes, de 30 de janeiro a 17 de maio, com curadoria de Bárbara Coutinho, diretora do museu.
Em foco, segundo o MUDE, estará o design de equipamento desenhado e produzido por autores nacionais durante os últimos 60 anos, com maior incidência para o período compreendido entre 1980 e 2014.
“O objetivo principal foi procurar compreender como é que as circunstâncias geográficas de Portugal, a herança histórica, a cultura, as tradições e a consciência coletiva influenciam ou se refletem na obra de cada autor”, aponta.
O museu avaliou a existência de características comuns entre as peças, que “possam configurar uma identidade do design português”, através dos conceitos de lugar, pertença, identidade e memória.
A exposição apresenta “os traços de vitalidade e potencialidades do design português, mas também as vicissitudes” ao longo das décadas percorridas, recordando a influência que o Oriente, África e Brasil tiveram na evolução e transformação das Artes Decorativas em Portugal.
