Vários líderes mundiais destacaram esta sexta-feira, dia 23, o legado dos dez anos de reinado do rei Abdullah, que morreu aos 90 anos, enaltecendo as suas ações para manter a estabilidade da Arábia Saudita e do Médio Oriente.
O presidente dos Estados Unidos expressou as suas condolências pela morte do monarca destacando a sua “convicção forte e apaixonada” sobre a importância da colaboração entre as duas nações para a estabilidade do Médio Oriente. “Os nossos países trabalharam juntos para fazer frente a muitos desafios. Sempre valorizei o seu ponto de vista e a nossa sincera e calorosa amizade. Como líder, foi sempre franco e corajoso para defender as suas convicções”, disse Barack Obama, através de um comunicado da Casa Branca.
O primeiro-ministro canadiano, Stephen Harper, recordou o homem “muito apaixonado pelo seu país, pelo desenvolvimento e economia mundial” e saudou “um forte defensor da paz no Médio Oriente”.
Na Europa, o presidente francês, François Hollande, destacou “a memória de um chefe de Estado cuja ação marcou profundamente a história do seu país, e cuja visão de uma paz duradoura no Médio Oriente permanece mais atual do que nunca”, segundo um comunicado da presidência.
O primeiro-ministro britânico, David Cameron, afirmou, também em comunicado, que a memória do rei Abdullah será marcada pelos “seus longos anos ao serviço do reino e pelo seu envolvimento a favor da paz e do reforço da compreensão entre as religiões”.
Em Tóquio, o secretário-geral e porta-voz do Governo, Yoshihide Suga, destacou o papel “importante desempenhado durante muito tempo (pelo rei) para a paz e estabilidade da Arábia Saudita, da comunidade islâmica e do mundo”.
O primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, declarou-se “triste” e recordou num comentário publicado no Twitter ter sido informado há vários dias sobre o estado de saúde do rei. “Com o rei Abdallah, perdemos uma voz importante que marcou o seu país com um impacto duradouro”, acrescentou Modi.
O Governo do México referiu que “lamenta profundamente” a morte do rei Abdullah e transmitiu as suas condolências “à família real e ao povo do reino”.
A memória do monarca “vai perdurar pelo seu trabalho incansável a favor do desenvolvimento e do bem-estar do povo saudita, bem como pelo seu compromisso com a paz e a segurança no Médio Oriente, o que foi demonstrado pelas suas ações para promover o diálogo e a reconciliação entre as diferentes religiões e culturas”, informa um comunicado da Secretaria das Relações Externa do México.
O óbito, atribuído a uma pneumonia, ocorreu na quinta-feira.
O até agora príncipe herdeiro saudita, Salman Ibn Abdulaziz al Saud, de 79 anos, é o sucessor de Abdullah no trono.