Temos para aí muitas insolventes mentais, o que só me incomoda porque não se assumem e fazem ou tentam fazer dos outros de parvos. Às vezes é o mundo que os rodeia que faz deles aquilo que são, coisa que também lhes dá jeito.
Vir de famílias destruídas, sem contar com ajuda de pai e mãe, não justifica um vale tudo. Já se sabe que têm que se desenrascar e que a concorrência é feroz. Não tem mal fazerem de tudo para se safar, aliás, é o que costumam fazer com bastante competência. Não é isso que está em causa. O que me incomoda é apenas o facto de se considerarem tão boas e sobredotadas que me chegam a enjoar. Sabendo aquilo que são, não têm o bom senso de se assumirem – ou talvez por isso não o façam – pelo contrário, empurram com a barriga e acham-se o máximo do glamour e da fatalidade carnal. Só vêm os defeitos nas outras. Nem sei se por burrice se por falta espelhos, sendo certo que passam a vida a olhar-se a um.
O mais odioso é querem fazer crer o que não são e, provavelmente, nunca o chegarão a ser, mesmo com um banho de loja e alguém com estatuto ao seu lado. Estão convencidas que têm classe e não passam de pobres parolas. Mulheres fatais que não passam de rameiras.
Cada um pode ser aquilo que quiser, que eu não me importo nada. Só não gosto mesmo nada é de dissimulações, do engano, do embuste e de que eu sou melhor do que tu aos olhos do público.
Um dia a pose cai, cai sempre. Paralelo assim só com os “maricas” que aproveitam o Carnaval para satisfazer alguns desejos… Só que estes só o são durante 3 dias, já as outras são o ano todo…
Vou ali, pois para mim ainda é feriado, tirar um apontamento… Até terça!