Luís Figo apresentou esta quinta-feira, dia 19, a sua candidatura, no Estádio de Wembley, em Londres. Um dos objetivos do antigo jogador é que “se volte a ter confiança na FIFA”.
“Espero que percebam a visão que tenho e a minha paixão. O futebol corre nas minhas veias. Quero trazer verdadeiras transformações e mudanças à FIFA”, continuou Luís Figo, acrescentando que está confiante e que acredita que vai conseguir alcançar o seu objetivo, apesar de reconhecer que “há obstáculos” que vai ter de “ultrapassar”.
Entre o manifesto eleitoral está a vontade de alargar o Campeonato do Mundo a 40 ou mesmo 48 equipas: “Isto seria possível com mais três ou quatro dias de prova. Acredito que as vagas adicionais devem ser para equipas não-europeias”.
Além disso, Figo mostrou-se ainda favorável à utilização da tecnologia na linha de baliza, e empenhado mesmo num debate relativo ao uso de outras tecnologias no futebol.
O antigo internacional revelou ainda outras medidas como a de “acabar com a lei da tripla punição”, “recuperar a antiga definição da lei do fora de jogo” e “testar as sin bins”, que são as áreas onde os jogadores ficam a cumprir um castigo durante um determinado período de tempo, para depois voltarem ao jogo.
Por fim, Luís Figo disse querer “mudar radicalmente” a distribuição de verbas, estabelecendo como prioridade o aumento de dez por cento dos praticantes em todas as associações, nos próximos quatro anos.