O historiador Manuel Lucena morreu na madrugada de sábado, dia 7, em Lisboa, aos 77 anos, vítima de doença súbita, avança a agência “Lusa”.
Manuel Lucena, que nasceu a 7 de fevereiro de 1938, foi um dos fundadores da revista “O tempo e o modo” e era investigador principal do Instituto de Ciências Sociais.
O corpo de Manuel Lucena vai estar, a partir das 17h00 de hoje, na Basílica da Estrela: Amanhã às 16h00 será celebrada uma missa de corpo presente. As cerimónias fúnebres prosseguem, depois, para o cemitério do Alto de S. João, onde o corpo do historiador será cremado, revelou uma fonte familiar à agência.
O historiador escreveu vários livros, nomeadamente “A evolução do sistema corporativo português”, “O Estado da Revolução”, “Revolução e Instituições – a extinção dos grémios da lavoura alentejanos” e “Contradanças: política e arredores”.
O historiador viveu a infância e parte da adolescência em Angola com a família. Quando veio para Lisboa, aderiu a um movimento monárquico e, mais tarde, na faculdade, à Juventude Universitária Católica (JUC).
Viveu a crise académica de 1962 ao lado de Jorge Sampaio, Vítor Wengorovious e Nuno Brederode dos Santos e foi um dos autores dos comunicados da Reunião-Inter-Associações (RIA). Mais tarde foi um dos fundadores da revista “O Tempo e o Modo”.