“No meu canto – Todos temos o direito de ser felizes!” é o título da autobiografia da cantora, que será lançado em Lisboa no próximo dia 12 de março. Na obra Rita Guerra faz revelações chocantes sobre a sua vida, nomeadamente que foi vítima de violência doméstica por parte do seu primeiro marido.
“Já sofri agressões físicas, já vivi presa em casa, fechada à chave e proibida de falar com a minha família. Sei o que é viver sob ameaças e acordar e deitar-me com medo – daquele que paralisa. Sei o que é violência e sei o que é o medo. E sei que são inseparáveis”, lê-se no livro.
O relato sobre o casamento, que durou quatro anos, é impressionante: “Após a cerimónia (do casamento), foram-me dadas pelo meu marido diretrizes acerca de como as coisas passariam a funcionar a partir dali”. Na altura do enlace a artista tinha 16 anos.
Apesar de abordar a violência doméstica, a autobiografia da cantora centra-se também noutros assuntos como a carreira, as relações falhadas, a depressão e a maternidade.
Recentemente, Rita Guerra revelou que a história não vai surpreender os filhos (Nuno, de 30 anos, Diogo, de, e Madalena, de oito): “Aos meus filhos nunca lhes escondi nada nem nunca tive tabus com eles. Eles já conhecem toda a minha história”.
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