Já é costume que os guarda-costas dos membros da realeza publiquem livros a contar as suas experiências junto das famílias de “sangue azul”. Aconteceu com a princesa Diana, o príncipe Carlos e até a rainha Isabel II. Agora, o alvo do mais recente livro de um guarda-costas é a família real dinamarquesa.
Frank Martinsen fez parte da equipa de segurança da família e acaba de publicar o livro “Livvagt” (“O Guarda-costas”), no qual conta a relação estreita que mantinha com a princesa Mary e os motivos do seu despedimento.
De acordo com Martinson, a simplicidade de Mary e o tempo que passavam juntos em atos e viagens oficiais proporcionou que se criasse uma amizade entre os dois. “Falávamos sobre as nossas famílias, os nossos filhos, o que fazíamos nos tempos livres… Coisas normais”, refere o autor.
No entanto, houve quem não visse com bons olhos esta relação e decidiram despedir o guarda-costas, insinuando que entre Frank e Mary haveria mais que uma amizade.
O autor nega estas especulações e que em momento algum a relação transpôs os limites da amizade. “Ela é uma mulher muito reta. Segue sempre as normas protocolares. É uma esposa incrível e uma mãe muito carinhosa. Jamais faria alguma coisa que pudesse prejudicar a sua família”, assegurou.
Martinson não percebe as razões do seu despedimento, garantindo que “fazia bem” o seu trabalho.
A casa real dinamarquesa não se manifestou sobre a publicação do livro, que já chegou às livrarias da Dinamarca.