O copiloto, o alegado responsável pela queda do avião A 320 da Germanwings, revelou a uma antiga namorada que queria ficar na história.
“Um dia irei fazer algo que irá mudar todo o sistema, e depois irão saber o meu nome e recordá-lo”, afirmou a ex-namorada Andreas Lubitz ao jornal alemão “Bild”.
Mary W, de 27 anos, confessou que na altura (há cerca de um ano) não tinha percebido o que Lubitz queria dizer, mas sublinhou que ele tinha pesadelos e um comportamento que a tinha assustado. “À noite, ele acordava e gritava: ‘vamos cair’. Ele sabia como esconder das outras pessoas o que se estava realmente a passar”, acrescentou.
O fim do namoro com a hospedeira poderá ter agudizado o seu estado depressivo, que já durava há seis anos e que levou o copiloto a interromper a formação na Lufthansa durante alguns meses.
Os procuradores alemães responsáveis pela investigação da tragédia confirmaram, na sexta-feira, que Lubitz escondeu à Lufthansa que tinha uma depressão e foi encontrada uma nota de baixa médica nas buscas à casa do piloto.
No entanto, não foi encontrada nenhuma nota de suicídio nem evidência de que o copiloto tivesse alguma ligação a um grupo político ou religioso.