Anualmente são sequestradas 20 mil crianças em território chinês, que posteriormente, são colocadas à venda na internet, segundo uma investigação da BBC. A imprensa chinesa aumenta em dez vezes este número e diz que todos os anos são retirados 200 mil menores às suas famílias.
Segundo o “Daily Mail”, os traficantes de crianças têm praticado a venda através da internet, no sentido de fugir dos “radares” da polícia. O Ministério da Segurança Pública da China avançou que foram resgatados, nos últimos anos, 382 bebés depois de terem sido encontrados quatro sites onde eram feitas as licitações sob o pretexto de adoção. Nesta operação foram realizadas 1094 detenções. No entanto, o governo chinês ainda tem muito a fazer para combater este flagelo.
Um bebé do sexo masculino é vendido por 15 mil euros, o dobro do valor de uma menina. O destino das crianças raptadas é na maioria das vezes a adoção, mas algumas acabam em redes de trabalho forçado ou são entregues a grupos criminosos que as obrigam a mendigar. Para desespero de muitos pais, a maioria destes meninos nunca são encontrados.
Os pais que procuram os seus filhos raptados apelam ao Governo que faça leis mais duras para punir os raptores. Actualmente, o crime de rapto é punido com três anos de prisão se apanhados em flagrante, o que raramente acontece.
