O obscuro drama familiar “Bloodline” é a nova série do Netflix e já acumula elogios mesmo antes da estreia, que está marcada para esta sexta-feira, dia 20.
Depois do fracasso de “Marco Polo”, lançada em dezembro, “Bloodline” é uma nova tentativa do Netflix de repetir o sucesso das suas duas primeiras produções, elogiadas pelo público e pela crítica: “House of Cards” e “Orange Is The New Black”.
Protagonizados por Sam Shepard e Sissy Spacek, os 13 episódios da primeira temporada serão disponibilizados na sexta-feira, como é habitual no Netflix, e já estão a receber boas críticas.
“‘Bloodline’ é hipnótica, com atores magníficos”, afirmou a revista especializada “Hollywood Reporter”. A Variety destaca “um ótimo drama, com um grande elenco”.
A intriga familiar desenvolve-se no cenário idílico de Florida Keys, no sul da península da Flórida. A série mostra um casal, proprietário de um hotel, que tem de lidar com segredos depois do regresso do filho Danny durante a grande celebração dos 45 anos da propriedade.
O patriarca Robert Rayburn (Shepard) e a esposa Sally (Spacek) recebem os filhos John (Kyle Chandler), um detetive que é o narrador da série; Meg (Linda Cardellini) e Kevin (Norbert Leo Butz), que vivem perto da propriedade da família.
O único afastado é Danny (Ben Mendelsohn), que saiu de casa muitos anos antes e cujo regresso provoca “uma combustão lenta no clã que leva a uma violenta explosão”, segundo os produtores.
Para o cocriador Daniel Zelman, os 13 episódios podem ser vistos como a leitura dos capítulos de um livro. O público estabelece o ritmo com o qual deseja avançar na história. “É como um desses livros de verão na praia. Cada episódio é um capítulo e quando chegamos ao final do capítulo temos o próximo logo ali”, disse. “Isto cria uma certa liberdade narrativa, porque não é preciso fixar uma audiência a cada semana”, afirmou, referindo-se às tradicionais séries de televisão com um episódio por semana.
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