O tribunal de Jerusalém considerou esta segunda-feira, dia 30, o antigo primeiro-ministro israelita culpado de corrupção, fraude e abuso de confiança, num caso em que era acusado de receber envelopes com dinheiro de um empresário norte-americano. Agora, Ehud Olmert conhece a sentença a 5 de maio.
Este não é o único caso de corrupção que o ex-governante se vê envolvido. Em maio do ano passado, foi condenado a seis anos de prisão por corrupção no âmbito de um escândalo imobiliário quando era presidente da câmara de Jerusalém (1993-2003). Ehud Olmert recorreu, entretanto, da decisão junto do Supremo Tribunal de Justiça, estando o processo em curso.
Olmert tinha sido já condenado, em setembro de 2012, a uma pena de prisão suspensa por abuso de confiança.
As acusações de corrupção levaram-no a renunciar ao cargo em julho de 2008, dois anos depois de ter chegado ao poder. Figura de destaque da direita nacionalista, no partido Likud, Olmert assumiu posteriormente posições mais moderadas, aceitando a criação de um Estado palestiniano.