A Lua vai sobrepor-se ao Sol na sexta-feira, dia 20 de março, entre as 8h00 e as 10h00. Se quiser ver este fenómeno terá que ter cuidado e não deve olhar para o Sol sem proteção.
Se quiser olhar diretamente o sol use filtros especializados que reduzem drasticamente toda a radiação solar. Nunca utilizar óculos escuros, vidros negros fumados, radiografias, por exemplo. Esta é a principal recomendação da presidente da Sociedade Portuguesa de Oftalmologia. Mesmo usando esse acessório, não se deve olhar mais do que 30 segundos seguidos, fazendo sempre pausas de três minutos.
Olhar o sol sem proteção durante demasiado tempo causa uma lesão indolor, que pode provocar distorção das imagens ou alteração das cores. No caso das crianças, o cuidado deve ser redobrado porque a radiação que chega a retina é maior do que num adulto.
Em comunicado, o Ministério da Educação adianta que a Direção-Geral de Educação, em colaboração com o Observatório Astronómico de Lisboa e a Direção-Geral da Saúde, enviou às escolas “informação pormenorizada” sobre o eclipse solar e os cuidados a ter durante a observação. O ministério lembra que a observação do Sol “requer procedimentos de segurança corretos que, a não serem observados, terão como consequência graves riscos para a visão e, no limite, a cegueira”.
O comunicado do ministério esclarece que os alunos podem assistir, na quarta-feira, a uma vídeo-difusão sobre a temática, a partir das 11h00, em http://live.fccn.pt/mec/dge/eclipse.
O eclipse solar de sexta-feira será total apenas no extremo norte do Oceano Atlântico, nas ilhas Faroé (Dinamarca) e Svalbard (Noruega) e na região Ártica, de acordo com o Observatório Astronómico de Lisboa. No resto do mundo, será visto como parcial.
Um eclipse do Sol sucede quando a Lua, satélite natural da Terra, se interpõe entre o seu planeta e o Sol, ocultando total (eclipse total) ou parcialmente (eclipse parcial) a luz solar.