Cultura

Cinema Monumental dedica programação a Manoel Oliveira

O produtor e exibidor Paulo Branco dedica a programação de hoje do cinema Monumental, em Lisboa, a Manoel de Oliveira, “esse desconhecido”, com filmes e um debate sobre o realizador português, que morreu no passado dia 2.

“Um dia com Manoel de Oliveira, esse desconhecido” é o título deste programa especial, que prevê a exibição de “três dos filmes mais emblemáticos de um dos maiores nomes da História do cinema”, todos produzidos por Paulo Branco: “Non ou a vã glória de mandar” (1990), “Vale Abraão” (1993), com texto de Agustina Bessa-Luís, e “Vou para casa” (2001).

Manoel de Oliveira começou a trabalhar com Paulo Branco na década de 1980, já depois de cumpridos 70 anos de vida. A longa parceria, que lhe cimentou o reconhecimento internacional, durou desde “Francisca” (1981) até a “O quinto império – Ontem como hoje” (2004).

Até quinta-feira, cinco salas de cinema de Lisboa e do Porto, vão exibir “Ato da primavera” (1962) e “A caça” (1964), concluíndo um programa, iniciado a 9 de abril, que abriu com os filmes “Douro, fauna fluvial” e “Aniki-Bobó”.

O último filme do cineasta foi a curta-metragem “O velho do Restelo”, que se estreou em dezembro, por ocasião do 106º aniversário.