“Você pode ser um ídolo”. Foi esta a afirmação de Paulo Ventura após o casting de Cláudia Pascoal, de 21 anos. A jovem estudante de realização e produção audiovisual encantou o júri do programa de talentos da SIC ao interpretar a versão inglesa de “La Vie en Rose”. Cláudia ou Pascoal, como prefere ser tratada, passou à próxima fase do “Ídolos” com os três “sim” dos jurados.
“Espero chegar à final”, confessou a jovem nortenha à Move Notícias. Esta é a terceira tentativa que faz num talent show. Anteriormente já tinha tentado a sorte no “Ídolos”, em 2010, e concorrido à primeira edição de “Factor X”, mas não foi muito longe, nem sequer deu nas vistas como aconteceu desta vez. “Quis voltar a concorrer, porque das outras vezes não atingi os meus objectivos”, justificou.
Mas Pascoal não conquistou o passaporte para a fase seguinte apenas com os seus dotes vocais, a sua espontaneidade e simpatia, também ajudaram para que fosse uma das que mais impressionou os telespectadores na estreia do programa da SIC.
Pedro Boucherie Mendes apelidou-a de “rapariga mais feliz do mundo”. “Estou sempre bem-disposta e estou feliz quando faço aquilo de que gosto”, explicou. Já o seu look, escolhido a preceito, não passou despercebido a Maria João Bastos: “Escolhi a minha roupa preferida para ir ao casting. Queria sentir-me bem e confiante”.
Quer na rua, quer nas redes sociais, a jovem tem recebido muitos elogios à sua prestação e também apoio, o que a deixa surpreendida. “Nunca pensei que o meu casting tivesse tanto impacto. Tenho tido boas reações e as pessoas reconhecem-me na rua. Isso deixa-me mais forte para continuar”, acrescentou, transmitindo a mesma confiança que mostrou na TV.
Pascoal continua a insistir na paixão pela música e até faz parte de uma banda, os Lady Scarlett. A sua exposição mediática com a participação na sexta edição do Ídolos talvez lhe possa ajudar a abrir portas: “Gostávamos de lançar o primeiro álbum de originais. Temos já as músicas, com letras escritas por mim”.
A par da música, a jovem de Gondomar tem ainda outro amor: a apresentação. O ano passado participou no casting do “Curto Circuito” da SIC Radical e ficou em terceiro lugar. A experiência levou-a a desistir do curso de artes plásticas e enveredar pela área do audiovisual.
Fotos: Rui de Oliveira/FremantleMedia
