Um estudo norte-americano associou três tipos específicos de stress familiar e o risco de crianças se tornarem obesas ao completarem 18 anos. São eles: rutura familiar (como separações), problemas financeiros e mães doentes.
O trabalho foi realizado com dados de mais de 4.700 adolescentes nascidos entre 1975 e 1990. Segundo Daphne Hernandez, professora responsável pela pesquisa, a exposição constante a ruturas familiares e stress financeiro foram vinculados ao excesso de peso ou obesidade entre as adolescentes.
Já para os rapazes, curiosamente, apenas um dos fatores teve maior importância: problemas de saúde crónicas entre as mães.
Hernandez observa que adolescentes do sexo feminino e masculino respondem de forma diferente ao stress. Ao conhecer melhor essas diferenças, a especialista acredita que será possível planear melhor os programas de prevenção da obesidade.
Os resultados, publicados na revista “Preventive Medicine”, também mostram que a prevenção vai além do cuidado com a dieta e da prática de exercício físico.