Um estudo conduzido por investigadores do MIT, nos Estados Unidos, defende que é possível identificar o estágio inicial da doença de Parkinson usando teclados de computador.
Ao realizar a pesquisa, os cientistas perceberam que pessoas com algum problema de coordenação tinham padrões de datilografia diferentes. Para identificar essa variação, desenvolveram um software capaz de medir o tempo de duração de cada clique dado pelos participantes da pesquisa. Aqueles que tinham deficiência motora pressionavam as teclas por mais tempo.
Na maioria das vezes, quando a doença de Parkinson se torna percetível, grande parte do cérebro já está danificada. Entretanto, um diagnóstico precoce poderia permitir aos médicos um melhor planeamento e estratégias no tratamento.
Além disso, é importante sublinhar que deficiências motoras não significam necessariamente doença de Parkinson, tanto que o objetivo inicial dos pesquisadores era verificar os efeitos do cansaço. Somente após ter percebido que o estudo também poderia servir para a identificação da doença, a equipa pediu a ajuda de mais 21 pacientes para realizar os testes.
Antes que os médicos possam examinar os seus pacientes de acordo com a digitação num teclado, os resultados dessa pesquisa devem ser validados noutros estudos e com pessoas em vários estágios da doença.