A candidatura do azulejo português a Património da Humanidade da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e Cultura (UNESCO), está a ser preparada pela Direção-Geral do Património Cultural (DGPC) e será apresentada no início de 2018, conforme anunciou o secretário de Estado da Cultura, Jorge Barreto Xavier.
A candidatura será preparada pela DGPC em parceria com o Laboratório Nacional de Engenharia Civil e a Comissão Nacional da UNESCO/Ministério dos Negócios Estrangeiros.
O azulejo português surgiu no século XVI, quando entraram em Portugal os azulejos hispano-mouriscos produzidos na Andaluzia, “que, no nosso país, passaram a ser utilizados de uma maneira original, criando uma arquitetura ilusória”, refere a Secretaria de Estado da Cultura, em comunicado.
A partir daí foram criados vários padrões e estéticas diferentes com utilizações variadas: no século XVIII o azulejo foi utilizado sobretudo no interior de edifícios históricos, enquanto no século XIX passou para as fachadas. Já no século XX, o azulejo entrou na arte urbana, por ser utilizado em vários espaços da modernidade, como aeroportos, estações de metro ou de comboio e viadutos rodoviários.