Joyce Hardin Garrard, de 50 anos, foi condenada a prisão perpétua, no Alabama, Estados Unidos, pelo homicídio da neta. A mulher obrigou Savannah Hardin, de nove anos, a correr durante horas até morrer.
Quando a equipa de emergência chegou ao local, o corpo da menina estava frio e todo molhado. O óbito de Savannah acabou por ser declarado no hospital, a 27 de fevereiro de 2012, por desidratação e níveis de sódio muito baixos.
Joyce obrigou a neta a correr como castigo, depois de a menina lhe ter mentido ao dizer que não tinha comido um chocolate. Além de correr, Savannah foi obrigada a transportar lenha para dentro de casa. Em imagens retiradas de câmaras de segurança de um autocarro escolar, pode ouvir-se a mulher a dizer à condutora do veículo: “Ela vai correr até eu lhe dizer para parar”. De acordo com a informação recolhida pela acusação, a menina, totalmente exausta, terá implorado para parar de correr, já com as mãos e os joelhos no chão e a vomitar, mas Joyce Garrard ter-se-á mantido intransigente.
Durante o julgamento, Joyce disse nunca ter tido a intenção de magoar a neta. A madrasta da menina, de 30 anos, também vai ser julgada por homicídio, por ter assistido ao castigo e não ter feito nada.
Savannah Hardin vivia com o pai, que estava ausente naquele dia.