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Estudo garante que fazer mais sexo não traz felicidade

Fazer mais sexo não torna as pessoas mais felizes. Esta é a conclusão do estudo da Carnegie Mellon University. A pesquisa defende que os habituais momentos a dois no quarto podem causar “falta de espontaneidade, romance e desejo”.

A equipa de cientistas pediu a 64 casais, com idades compreendidas entre os 36 e os 65 anos, para duplicarem a quantidade de sexo que faziam, enquanto controlavam um outro grupo de 64 casais, que mantinham a mesma frequência de relações sexuais.Depois os casais tiveram que responder a perguntas online para medir “comportamentos de saúde, níveis de felicidade e a ocorrência (tipo e prazer sexual)”. Os que tinham feito mais sexo do que o normal diziam que tinham perdido o desejo um pelo outro.

“Em vez de se focarem na frequência com que têm relações sexuais, os casais devem concentrar-se no ambiente que proporciona o desejo e que faz com que o sexo que praticam seja ainda melhor”, referiu Tamar Krishnamurti, investigador daquela universidade.

Já outro investigador, George Loewenstein disse que se fizesse outro estudo tomava medidas diferentes: “Se fizéssemos o estudo de novo, iríamos encorajar os indivíduos a adotar um estado de espírito mais sexual, em quartos de hotel ou com lençóis egipcíos, em vez de direcioná-los para terem relações sexuais”. Apesar dos resultados, Loewenstein, acredita “que a maioria dos casais têm pouco sexo” e que “o aumento só poderia ser benéfico”.