O caso de abuso sexual de uma menor que envolve o realizador dura há vários anos. Agora, um tribunal polaco deu aos Estados Unidos um prazo de cerca de dois meses, até 8 de agosto, para responder às questões relacionadas com o pedido de extradição de Roman Polanski, que se encontra atualmente na Polónia. Isto depois de em janeiro o Ministério Público polaco ter enviado um pedido de extradição ao tribunal.
As autoridades dos Estados Unidos querem que o cineasta polaco, que confessou ter violado Samantha Geimer, em 1977, na altura com 13 anos, seja julgado pela prática do crime.
Polanski fugiu das terras do Tio Sam em 1978 e tem vivido em França, que proíbe a extradição. Em 2009 até chegou a ser detido, em Zurique, Suíça, e ficou em prisão domiciliária. Mas acabou por ser libertado em 2010, depois de as autoridades suíças terem decidido não extraditar o realizador.
A justiça de Cracóvia recusou o pedido dos Estados Unidos para a detenção do cineasta de 81 anos, em outubro do ano passado, mas interrogaram-no e ordenaram que comparecesse em tribunal sempre que fosse intimado.
Atualmente, o realizador está na Polónia, a rodar o seu novo filme “Dreyfus Affair”.