Um estudo concluiu que ter uma vida socialmente ativa não previne contra o Alzheimer, mas ajuda a retardar o aparecimento de sintomas, como a perda de memória e a dificuldade cognitiva.
Os pesquisadores do Hospital Geral de Massachussetts e da Universidade de Medicina de Harvard investigaram a ligação entre a atividade cognitiva e o Alzheimer em 186 voluntários saudáveis, com uma média de 74 anos. Para isso, os participantes foram submetidos a uma ressonância magnética, a testes de raciocínio e habilidades mentais.
Os resultados mostraram que os voluntários que foram muito estimulados ao longo da vida não apresentaram queda nos níveis de proteínas (um dos sintomas da doença). Os pesquisadores acreditam que ter uma vida social ativa e manter o cérebro estimulado são factores que favorecem a criação de uma forte base intelectual, que pode retardar os efeitos da doença por um maior período.
Atualmente, ainda existem poucos recursos para tratar o Alzheimer. Os médicos aconselham os pacientes a manterem a mente ativa, com o aprendizagem de idiomas, leitura e outros exercícios que estimulam o raciocínio.