A primeira parte do programa Próximo Futuro arranca esta sexta-feira, dia 19, na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, com cinema, espetáculos e debates centrados nas questões políticas e artísticas do Mediterrâneo e América Central.
Esta sétima e última edição da iniciativa terá dois momentos: um que decorre entre hoje e 25 de junho e outro, de 4 a 15 de setembro.
O público poderá ver uma exposição exclusivamente virtual, intitulada “Unplace”. No sábado e no domingo, as questões de natureza política e artística, que se colocam nas regiões do Mediterrâneo e na América Central, vão estar também em foco na Festa da Literatura e do Pensamento das “Zonas de Contacto”.
A iniciativa vai reunir jornalistas, investigadores, filósofos, poetas e outros criadores de diversas regiões do mundo para debates sobre literatura, poesia, política e pensamento, entre outros temas, como o futuro dos países do Norte de África, quatro anos depois da “Primavera Tunisina”.
Os debates realizam-se na Casa-Arquivo, uma construção temporária no jardim da Gulbenkian, feita de materiais de edições anteriores do Próximo Futuro.
Estão previstos concertos, no palco do anfiteatro ao ar livre, da Irmã Marie Keyrouz e do seu Ensemble de la Paix, com o qual a religiosa libanesa faz orações cantadas a partir de temas litúrgicos antigos do Oriente, acompanhada por músicos em piano, violino, violoncelo e contrabaixo.
