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Sócrates recusa prisão domiciliária

O antigo primeiro-ministro não quer deixar o Estabelecimento Prisional de Évora e recusou a prisão domiciliária com pulseira eletrónica. Sócrates explicou as razões da decisão numa carta ao juiz Carlos Alexandre e ao procurador do Ministério Público Rosário Teixeira. Esta decisão é uma espécie de protesto contra a forma como considera estar a ser tratado pelo sistema judicial.

A decisão de José Sócrates foi comunicada aos advogados Pedro Delille e João Araújo, que, esta segunda-feira, dia 8, visitaram o cliente na prisão de Évora e com quem esteve reunido cerca de três horas.

Recorde-se que o ex-governante está preso preventivamente há mais de seis meses, depois de ter sido constituído arguido por indícios de corrupção, fraude fiscal e branqueamento de capitais.