Uma mulher portuguesa morreu no ataque de sexta-feira, dia 26, na estância turística de Sousse, na Tunísia, disse à “Lusa” o secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, José Cesário. “A embaixada portuguesa em Tunes acabou de nos confirmar, infelizmente, que há uma cidadã nacional entre as pessoas que foram mortas ontem em Sousse”, adiantou.
Um representante da embaixada portuguesa está, neste momento, a acompanhar a autópsia da vítima.
O secretário de Estado não conseguiu confirmar se os portugueses que ainda se encontram na Tunísia estão ou não de regresso: “Foram localizados vários portugueses que estavam a passar férias naquele país, mas não tenho indicação se estão a regressar ou não”.
Um responsável da estância turística de Sousse, Fernando Castillo, avançou que a vítima, de 76 anos, era a única portuguesa hospedada no hotel Riu Imperial Marhaba na altura do ataque. A vítima foi transportada para o Hospital Charles-Nicolle, em Tunes, na capital tunisina.
O ataque perpetrado por um homem armado contra o hotel Riu Imperial Marhaba, em Port El Kantaoui, na costa oriental, a 140 quilómetros a sul de Tunes, foi esta noite reivindicado nas redes sociais pelo grupo radical autoproclamado Estado Islâmico.
No início da madrugada deste sábado, o primeiro-ministro tunisino, Habib Essid, disse em conferência de imprensa que a maioria das vítimas do atentado era britânica, sem precisar números: “No que diz respeito às nacionalidades dos mortos (…), a maior parte é britânica. Depois há alemães, belgas e franceses”.