O divórcio de Matthew Barne serviu de inspiração a Björk para compor o novo álbum: “Vulnicura”. Como seria de esperar, as músicas do novo trabalho discográfico da artista islandesa estão carregadas de dor e sofrimento, que deixam transparecer o seu estado de alma.
A cantora e compositora islandesa, de 49 anos, foi fazendo o disco conforme o seu casamento se ia desfazendo, como a própria chegou a admitir. “Black Lake” não é só a faixa mais melancólica do álbum, mas também a mais longa (com 10 minutos).
“Vulnicura” é um “álbum sobre feridas e sobre a cura dessas feridas”, conforme descreve a cantora.
Apesar do tema da separação, que inspirou outros álbuns da música atual como “21” de Adele ou mais recentemente “In The Lonely Hour”, de Sam Smith, Björk apresenta o trabalho como nenhum outro artista consegue, usando como artifício as técnicas eletrónicas que pautaram “Biophilia”, munida da inescapável tradição europeia de transmitir euforia com arranjos orquestrados.
Este oitavo disco da cantora, que é também atriz, instrumentista e produtora musical, mostra mais uma vez quem realmente é.
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