O Panteão Nacional recebeu esta sexta-feira, dia 3, os restos mortais de Eusébio, antigo futebolista do Benfica e da seleção portuguesa, que morreu a 5 de janeiro de 2014 com 71 anos, vítima de paragem cardiorrespiratória.
O cortejo passou pelo Estádio da Luz, onde fez uma breve paragem e foi aplaudida por alguns adeptos e elementos da direção do Benfica, nomeadamente pelo presidente Luís Filipe Vieira. Seguiu depois para o Parque Eduardo VII, onde a urna com os restos mortais de Eusébio foi transferida do carro funerário para o armão militar.
Então, o cortejo prosseguiu com uma escolta de 54 soldados da GNR a cavalo e rumou à Assembleia da República, com uma breve paragem junto à sede da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), cuja fachada exibia um painel onde se podia ler: “Os génios vivem para sempre”. No Parlamento, à espera do cortejo, estavam algumas dezenas de populares, vários deputados, para além da Presidente da Assembleia da República, que homenagearam Eusébio com uma salva de palmas.
A cerimónia de trasladação terminou no Panteão Nacional, onde estiveram presentes as principais individualidades do Estado português – Presidente da República, Cavaco Silva, Presidente da Assembleia da República, Assunção Esteves, e Primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho. Dulce Pontes cantou o hino nacional e Rui Veloso interpretou dois temas: “África” e “Nunca me esqueci de ti”.
“Eusébio é, verdadeiramente, uma figura nacional”, vincou Cavaco Silva, depois de se associar, “com profunda emoção”, à decisão unânime da Assembleia da República de conceder honras de Panteão Nacional ao antigo internacional português. Para o presidente, “como desportista, como ser humano, Eusébio da Silva Ferreira esteve sempre acima, muito acima, das querelas e das controvérsias que marcam o nosso quotidiano”, independentemente de “divisões ideológicas ou simpatias clubísticas”.
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Fotos: Presidência da República