Cultura

“Alice no País das Maravilhas” faz 150 anos

O romance “Alice no País das Marailhas” de Lewis Carrol – que está traduzido em quase uma centena de línguas e originou adaptações para o cinema, teatro e ballet -, comemora 150 anos.

A obra “foi inovadora numa época em que os livros para crianças tinham uma voz moralizadora. E sobreviveu aos tempos”, afirmou à agência “Lusa” Rogério Puga, investigador em estudos anglo-portugueses, da Universidade Nova de Lisboa.

Lewis Carroll, pseudónimo do matemático Charles Dodgson, traçou as primeiras linhas desta obra literária a 4 de julho de 1862, numa viagem de barco na qual estavam presentes três irmãs, uma delas chamada Alice Lidell.

O livro, que começou por se chamar “Alice’s Adventures under Ground”, só saiu em julho de 1865, mas ainda hoje o dia 4 de julho é considerado o “Dia de Alice”, celebrado em todo o mundo com atividades em torno do universo daquela obra.

A curiosa Alice cai na toca de um coelho e descobre um mundo fantástico cheio de criaturas estranhas. Este é o ponto de partida de “Alice no Pais das Maravilhas”, que se tornou intemporal.