Phil Rudd, o antigo baterista dos AC/DC, foi condenado esta quinta-feira, dia 9, na Nova Zelândia a oito meses de prisão domiciliária pelos crimes de posse de droga e ameaça de morte a um empregado. O músico, de 61 anos, tinha inicialmente negado as acusações, mas em abril declarou-se culpado.
No julgamento,a defesa do artista alegou que apesar dos erros que cometeu, Phil tem um registo criminal pequeno. No entanto, a acusação apontou que o mesmo foi encontrado na posse de substâncias ilícitas, o que fez com que o juiz acabasse por negar os argumentos da defesa, que também afirmavam que a ameaça resultou de um momento de zanga por parte do baterista.
Phil Rudd, que vai ter ainda de pagar uma indemnização ao empregado ameaçado, vai cumprir a pena na sua casa à beira da praia em Tauranga, na costa norte da Nova Zelândia. Se infringir o castigo, o antigo baterista dos AC/DC enfrenta sete anos de prisão efetiva.
Rudd entrou para os AC/DC dois anos depois da formação da banda, em 1975, onde se manteve até 1983, altura em que foi expulso. O baterista voltou à banda de hard rock em 1994, tendo-se mantido até à actualidade. Devido aos seus problemas com justiça não foi convidado a participar no último álbum do grupo nem na digressão, sendo substituído por Chris Slade.