Após décadas de pesquisas sobre o Alzheimer, os principais pesquisadores da área disseram estar mais confiantes sobre a chegada de um tratamento efetivo.
Novas drogas experimentais das empresas Eli Lilly e Biogen mostraram-se promissoras em reduzir a progressão da doença que afeta o cérebros Os medicamentos estão nas fases iniciais de desenvolvimento, mas os cientistas da área adquiriram um vasto conhecimento sobre as transformações do cérebro afetado pela doença e possuem um melhor entendimento sobre como e quando intervir com remédios.
“O chavão que se repete desde sempre é: ‘uau, estamos a cinco anos de um tratamento realmente efetivo'”, disse Steven Ferris, que dirige o programa de testes clínicos sobre o Alzheimer no Centro Médico Langone da Universidade de Nova Iorque. “Seria prematuro dizer que tivemos um avanço decisivo, mas existem muitas coisas em andamento que são bastante promissoras”, acrescentou Ferris, que está envolvido com os testes há mais de 40 anos.
Os medicamentos da Lilly e da Biogen bloqueiam a beta-amiloide, proteína que causa placas cerebrais tóxicas características da doença mental progressiva.