Gonçalo Santos chegou aos castings do Ídolos acompanhado da sua mais que tudo, Maria Carvalhosa. Fase após fase, o jovem de Lisboa foi garantindo o seu lugar enquanto a namorada ficou pelo caminho.
Pedro Boucherie Mendes sempre acreditou no seu talento. Já Paulo Ventura afirmava que o jovem não estava à altura. No entanto, à parte da falta de consenso por parte dos jurados, Gonçalo foi escolhido para integrar os 12 finalistas.
Numa primeira gala, o rapaz de Lisboa, escolheu Portishead e, mais uma vez, Ventura criticou a sua postura em palco referindo-se em particular aos momentos de “transe” ao interpretar o tema. Comentários que Gonçalo acatou sempre com um largo sorriso. No final, era um dos primeiros a enfrentar o limbo das votações do público. A par de Andressa e Rita, Gonçalo foi dos menos votados.
Garantida a permanência no programa, o jovem de 18 anos, trabalhou “afincadamente” para a segunda gala, dedicada à sétima arte. Desta vez escolheu um registo mais calmo, ao som de Damien Rice.
Uma actuação que emocionou e lhe valeu largos elogios por parte do júri.
Maria João Bastos disse ter sentido o concorrente mais “centrado” no tema. Já Paulo Ventura, que até então criticara as prestações de Gonçalo, mostrou-se impressionado: “ Se até aqui o Pedro teimava em carregar-te às costas, a partir de hoje eu vou ajudá-lo a carregar porque provaste que queres estar aqui”, afirmou o jurado.
Também Pedro Boucherie Mendes não poupou o jovem com louvores e mais uma vez, salientou a importância de Gonçalo “ser bem direccionado” no seu percurso, enaltecendo o “talento selvagem” característico do concorrente, comparando-o a “um mustang” (cavalo selvagem).
A Move Noticias falou com a irmã de Gonçalo, Bárbara Castro, que visivelmente satisfeita com a prestação do caçula confessou que “esta foi a sua melhor prestação” concordando ser “neste registo que ele mostra o seu potencial”.
Uma actuação “intensa” que, para a irmã do jovem, “mostra que ele não está nisto a brincar”. Alíás, “quem o conhece sabe que o Gonçalo é muito exigente com ele próprio e mesmo parecendo que não, está sempre à procura de fazer melhor”.
“Rebelde” por natureza, Gonçalo Santos “tem os pés bem assentes na terra” quando é necessário, “embora mantenha sempre aquele ar dele”, “meio aluado” e “em transe” (nas palavras de Ventura).
A caminho da terceira gala, o júri é unânime: “Gonçalo reage melhor sob pressão”.
Texto e Fotos: Alexandra Martins do Vale