O alto comissário das Nações Unidas para os Refugidos (ACNUR) e ex-primeiro-ministro, António Guterres, defendeu esta terça-feira, dia 7, que a morte de Maria Barroso representa uma “perda irreparável” de uma “figura inigualável”, que deixa uma “saudade infinita”.
Num comunicado enviado à agência “Lusa”, Guterres referiu, ainda, que foi “com profunda tristeza que soube hoje que Maria de Jesus não está mais entre nós”. “Ela foi uma figura inigualável na vida pública portuguesa, pela sua intervenção política e cívica sempre a favor das causas mais nobres, pelo seu inabalável apego aos valores democráticos, pela generosidade com que renunciou a uma carreira brilhante, como atriz excecional que era, para servir o país. Mas acima de tudo sempre recordarei Maria de Jesus como uma muito querida amiga que sempre mostrou uma extraordinária solidariedade e apoio em alguns momentos difíceis da minha vida pessoal, o que nunca poderei esquecer”, sublinhou.
A antiga primeira-dama faleceu na madrugada de hoje, aos 90 anos, no Hospital da Cruz Vermelha, em Lisboa, onde estava internada em estado grave desde 26 de junho.