O caso em tribunal que envolvia a música de Shakira, “Loca”, de 2010, sofreu uma reviravolta na segunda-feira, dia 10, quando um juiz dos Estados Unidos disse que o compositor, Ramón Arias Vásquez, que acusava este trabalho de plágio ilegal tinha mentido em tribunal, e que a cassette na qual fundamentara os seus argumentos é falsificada.
O juiz Alvin Hellerstein determinou que não houve violação de direitos autorais pela Sony/ATV Latin e Sony/ATV Discos: “Houve uma questão básica de fraude em julgamento”.
Em agosto do ano passado, Hellerstein havia concluído que a versão de Shakira, e também outra música de um rapper dominicano conhecido como El Cata, era a cópia de uma gravação feita por Ramón Arias Vásquez, chamada “Loca con su Tiguere”. O juiz considerou que as unidades da Sony eram culpadas por distribuir músicas que violavam direitos de autor. A Mayimba Music, que detém os direitos do trabalho de Arias, processou a Sony em 2012.
Nesta segunda-feira, Hellerstein disse que novas evidências trazidas pela Sony ofereciam “prova competente e substancial” de que a cassete na qual Arias alegadamente gravou a música, a qual teria sido utilizada para registar a canção nos EUA, não fora feita em 1998, conforme afirmado. Desta forma, o juiz disse ter perdido fé no testemunho de Arias.