O julgamento do antigo ministro da Cultura, acusado de ter agredido física e emocionalmente a ex-mulher, Bárbara Guimarães, começa a 7 de outubro no Campus de Justiça, em Lisboa. Para testemunhar a seu favor, Carrilho chamou nomes bem conhecidos do público.
A ex-ministra da saúde Maria de Belém, a atriz Leonor Silveira, o crítico de televisão Eduardo Cintra Torres e um dos fundadores da editora Assírio Alvim, João Carlos Alvim, são alguns dos nomes que constam no rol de 20 testemunhas que o ex-embaixador da Unicef vai levar consigo a tribunal.
Já Bárbara Guimarães terá a defendê-la caras da SIC, entre as quais a diretora da estação Gabriela Sobral.
Na contestação à acusação apresentada pela defesa de Manuel Maria Carrilho lê-se que foi o “sinuoso percurso de alcoolismo” de Bárbara Guimarães que colocou um ponto final no “casamento perfeitamente saudável”. Segundo consta no processo, também terá contribuído para o fim da relação, o desagrado da apresentadora quanto ao fim do trabalho do marido em Paris, enquanto embaixador da Unicef, pois Bárbara Guimarães era “muito apreciadora das mordomias do cargo (de embaixador) e do glamour da vida cosmopolita” da capital francesa.