As imagens do corpo de um menino, Aylan Kurdi, morto sobre a areia de uma praia turca – ilustram o drama dos refugiados que tentam chegar à Europa a qualquer custo – chegaram ao topo das edições online dos principais jornais do mundo e tornaram-se virais nas redes sociais quarta-feira, 2 de agosto. Tinha três anos e viajava com a família. Só o pai se salvou. Tal como ele, 2.600 pessoas morreram em 2015 a tentar atravessar o Mediterrâneo em direção à Europa.
Todos os dias chegam em média à Europa 1.250 refugiados. Em maio Bruxelas propôs distribuir, entre todos os estados-membros, 40 mil refugiados. De janeiro a agosto, entraram no continente europeu mais de 300 mil pessoas.
O drama dos refugiados tem abalado consciências, e a onda de solidariedade vai crescendo, com por exemplo este site alemão que junta ofertas de alojamento de particulares. “Flüchtlinge Willkommen” (http://www.refugees-welcome.net/) ou, em português, “Refugiados Bem-Vindos”.
Para já, são mais de 780 os alemães inscritos neste portal online que já ajudou pessoas de países como Síria, Somália, Burkina Faso, Afeganistão, Nigéria e Paquistão. Os criadores da ideia estão já a pensar levá-la a outros países da Europa.
Fotos: #KiyiyaVuranInsanlik / https://twitter.com/suttonnick?ref_src=twsrc%5Etfw