A vaidade de Cristiano Ronaldo é conhecida de todos e é um dos temas focados na autobiografia de Alex Ferguson, que vai ser lançada esta semana, intitulada “The Guider”. A obra incluiu algumas histórias, que até hoje nunca foram reveladas, sobre o balneário do Manchester.
O internacional português nunca escondeu a admiração por Alex Ferguson, um sentimento recíproco do antigo treinador, que não o impediu de fazer algumas revelações sobre o melhor do mundo: “Nunca tive problemas em lidar com os egos. Costumávamos ver Ronaldo em frente ao espelho a adorar-se. Mas era uma vaidade simpática. Os outros jogadores atiravam-lhe caneleiras, botas e outras coisas, mas isso nunca o chateou”.
Ferguson ainda acrescentou: “Eles precisam de ganhar, aqueles que cultivam os egos um bocadinho. Podes ver um jogador num Ferrari e questionar ‘porque é que ele está a conduzir aquilo?’. Mas ele tem de viver com isso. Ele não vai conduzir para o centro da cidade se estiver no fundo da tabela de classificação ou tiver sido despedido”.
O técnico escocês conta, ainda, que não tinha intenções de terminar a carreira em 2012/13, mas um acontecimento familiar precipitou a decisão: a morte da irmã gémea da mulher Cathy.