Dentro de dois meses José Raposo vai ser avô pela primeira vez. O filho do ator, Ricardo Abreu Raposo, e a nora, Rita Rodrigues, vão ser pais de um menino. “Deve nascer no início de dezembro e vai chamar-se Matias. A Maria João (Abreu) e eu estamos radiantes. A Sara (Barradas) que é a avódrasta também está radiante”, contou à Move Notícias, sem esconder a ansiedade para desempenhar este novo papel na sua vida.
José Raposo também não põe de parte a hipótese de vir a ser pai novamente. “Vão ser só bebés na família”, disse, com a boa disposição que o caracteriza. Recorde-se que o ator tem dois filhos (Ricardo e Miguel), fruto do casamento de 23 anos com Maria João Abreu. Casado com Sara Barradas, desde 2012, o casal nunca escondeu a vontade de ter filhos.
Um chico esperto em “Coração D’Ouro”
No pequeno ecrã os portugueses podem ver José Raposo na pele de Vítor Silva na novela “Coração D’Ouro”, um homem tipicamente “tripeiro”. “Ele é um espertalhão, um homem de esquemas… é o típico chico esperto. Mas ao mesmo tempo é uma pessoa generosa”, referiu, durante as gravações da trama no Mercado do Bom Sucesso, na Invicta.
Apesar de a personagem ter uma pronúncia acentuada, o artista diz não ter dificuldade em “falar à Porto”: “Tenho facilidade em apanhar as pronúncias, mas também tenho a sorte de ter um amigo, o Ruben Madureira, que é aqui do Porto, que me ajudou a adaptar o texto e as expressões. Mas era bom que os atores tivessem um coach, que nos treinasse e nos ajudasse, principalmente quando há cenas regionais, muito características, como neste caso”.
A novela está a ser um sucesso, o que não surpreende o ator, que reconhece que a história tem os ingredientes necessários para prender os espetadores. “Tem boa imagem, tem bom tratamento técnico, tem um bom elenco, um bom texto (que não é normal) e depois tem estas imagens fabulosas de várias regiões do país (Porto, o Douro, os Açores e Lisboa)”, apontou.
A par das gravações de “Coração D’Ouro”, José Raposo vai estrear amanhã, dia 30, o novo espetáculo de Filipe La Féria, no teatro Politeama, “A República das Bananas”. Embora não esconda o cansaço, não abdica de subir ao palco, pois é no teatro onde se sente “melhor” e onde sente o seu trabalho “reconhecido”.
Fotos: José Gageiro