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António de Souza-Cardoso regressa à liderança da Causa Real

António de Souza-Cardoso chega novamente à liderança da Causa Real, com o apoio de algumas personalidades da vida nacional como Paulo Teixeira Pinto, Miguel Esteves Cardoso ou Augusto Ferreira do Amaral.

“Unir para Construir” foi o lema da Moção de Estratégia, que defende que Portugal, qualquer que seja o regime, beneficia muito com a valorização da Instituição Real e com o papel que pode assumir o Rei dos Portugueses como referencial histórico, moral e cultural da Nação.

Isto, afirmou o novo Presidente da Causa Real, constitui um contributo inestimável, num contexto de globalização generalizada, não só para a afirmação económica e social no contexto internacional, como ainda um elemento de agregação e de identidade do povo português.

António de Souza-Cardoso dá exemplos, sublinhando que “independentemente da eventual bondade da decisão do actual Presidente da República sobre a indigitação do novo primeiro ministro, o estigma de escolher em ‘causa própria’ não existiria se a Chefia de Estado não fosse independente e suprapartidária”.

Além disso, sublinhou que os portugueses “nunca sufragaram a República e que não se devem sentir republicanos apenas por terem nascido em República. Eu, – ironiza -, se me identificasse com o modo de governo da altura em que nasci – a segunda República, tinha que me considerar fiel à chamada ditadura salazarista”.

“O que pretendemos é uma conversa serena, com as forças politicas, económicas sociais, sobre a forma de Chefia de Estado que melhor se adequa à história e à democracia portuguesa. Sem tirar os olhos de que não é por acaso que as democracias com maiores índices de desenvolvimento e bem-estar na Europa e no Mundo são monarquias e que as ditaduras mais severas e violadoras dos direitos humanos fundamentais são repúblicas”, acrescentou.

“É este o desafio que lançamos aos portugueses”, disse. Com a suavidade, a convicção e a paciência de quem reconhece que somos um País que tem quase 10 séculos de história dos quais só o último foi uma República que viveu em convulsões sociais ou em ditadura na maior parte da sua existência.