O empresário nortenho – que faz parte do painel fixo de comentadores do programa “Prolongamento”, da TVI24 – não teve oportunidade de assistir aos desenvolvimentos ocorridos durante a última emissão do rescaldo da jornada desportiva e ao abandono em direto de Eduardo Barroso, por se encontrar fora do país.
Contactado pela Move Notícias, Manuel Serrão, não se mostrou espantado com a atitude do comentador residente pelo Sporting, uma situação que se adivinhava, depois de nesta temporada Pedro Guerra ter ocupado o lugar de Fernando Seara.
“Não me espanta a atitude, mas fiquei admirado com o modus faciendi. A ser incontornável, também teria preferido uma saída à Marcelo”, afirmou, sem papas na língua. Serrão acredita que o “Prolongamento”, apresentado por Joaquim Sousa Martins, não fica a perder com esta saída: “Fica a perder o Eduardo Barroso, como já ficou a perder o Fernando Seara. Mas ninguém é insubstituível”.
Sobre a sua relação com o colega que defende as cores do Benfica, Manuel Serrão é perentório: “Civilizada na maquilhagem, conflituosa no ecrã e inexistente no resto”.
Experiente e habituado a lidar com as mais diversas situações, a voz dos adeptos do FC Porto, assegura que, caso um dia abandone o seu lugar no formato, nunca será “por causa de outro comentador”.