Nascidos no “Herman SIC”, no ano de 1998, os famosos “bonecos” criados por Herman José – Nelo e Idália – estão de regresso à televisão, numa série que retrata o quotidiano do casal. 17 anos depois, o exuberante marido e a sua conformada mulher voltam aos ecrãs, desta feita na RTP1 e num formato diferente do de outrora.
“Nelo & Idália” traduz a realidade de muitos portugueses. Vítimas da austeridade o casal mudou-se para casa da mãe de Idália, em Mem-Martins, e levou consigo as filhas, agora já “crescidas”. Carla (Rita Tristão da Silva) – a filha mais velha do casal que se autoproclama independente, mas não consegue viver sem a ajuda dos pais – e Aidinha (Inês Sobral) – a filha mais nova , que namora com o DJ, e “pinga amor”, Elias (Martinho Silva) e sonha tornar-se uma cantora popular.
Mas nesta mudança nem tudo serão rosas no dia-a-dia da família, que é assombrado pela presença da “sogra”, Anália (Márcia Breia), uma mulher amarga e desconfiada, que faz de tudo para os tirar da casa. No entanto, o seu desejo carnal pelo namorado da neta leva a história a tomar outro rumo.
Com um humor muito particular a nova série marca, também, o regresso de Herman José à escrita.
Troca de elogios
Depois de um período de afastamento, a dupla de atores volta a juntar-se para preencher o horário nobre da televisão pública, no programa que irá para o ar no dia 16 de Outubro, pelas 21h30.
Herman José e Maria Rueff mostram uma enorme cumplicidade dentro e fora do ecrã sendo a troca de elogios uma constante.
“É conhecida a admiração e a paixão que tenho pelo Herman”, confidenciou a atriz em conferência de imprensa. Também o humorista salientou a “exemplar forma de trabalhar” por parte da atriz que está “de corpo e alma no projeto”. “Foi um presente que não esperava mas que me deixou muito contente”, salientou.
No que respeita ao elenco “mais jovem”, o humorista enaltece principalmente a vontade de trabalhar e “fazer as coisas bem” por parte de Rita Tristão da Silva, Inês Sobral e Martinho Silva.
Três estreantes na série que se mostram “exacerbados” por contracenarem com “os mestres”.
Fotos: Alexandre Martins do Vale