A viúva de John Lennon revelou, em entrevista ao site “The Daily Beast”, que o músico era bissexual. “Eu e o John tivemos uma grande conversa sobre isso, onde ele disse basicamente que todos nós devemos ser bissexuais”, afirmou Yoko Ono. No entanto, o segredo continuou no seio da família: “Estávamos numa situação em que escondíamos o outro lado de nós mesmos, por ser menos aceitável”.
Mas Yoko não ficou por aqui. “No ano em que foi assassinado”, John afirmou que “poderia ter feito sexo com algum homem”, no entanto, não chegou a vias de facto pois nunca encontrou ninguém “que fosse tão atraente”. “Éramos apaixonados pela beleza”, acrescentou a mulher do cantor.
Questionada sobre a eventual relação intima do marido com o manager dos Beatles, Brian Epstein, Yoko também deu a sua opinião: “A história que me contaram foi muito explícita e, penso que eles não fizeram sexo. Acredito que Brian Epstein tentou alguma coisa, mas o John simplesmente não quis fazer. Creio que tinha o desejo de dormir com outros homens, mas nunca o fez porque era muito tímido”.
Nesta entrevista, Yoko Ono fala também do assassinato do marido, pela mão de Mark David Chapman, e do receio que tem de que seu filho Sean “seja vítima do mesmo ataque”. “Se aconteceu uma vez, pode voltar a acontecer, seja comigo, com o Sean ou com qualquer pessoa. Tenho muito cuidado quando saio de casa, especialmente porque Chapman não pensa que o que fez era mal. Ele está louco”, finalizou.
Recorde-se que Yoko Ono vive em Nova York, cidade onde o marido foi assassinado e que declarou o dia 29 de julho como o Dia de John Lennon.
