Mauricio Macri, líder da aliança Cambiemos, venceu as eleições presidenciais da Argentina, no domingo, dia 22, pondo fim aos 12 anos de domínio dos Kirchner. “É um dia histórico, uma mudança de era que vai ser maravilhosa”, afirmou o novo presidente, dirigindo-se aos seus apoiantes, depois de o seu rival, Daniel Scioli, candidato da coligação Frente para la Vitoria que é apoiado pela chefe de Estado cessante, Cristina Kirchner, ter reconhecido a derrota.
“Estou aqui porque vocês decidiram”, realçou Macri, visivelmente emocionado e que, diante de mais de sete mil pessoas, agradeceu aos seus apoiantes por terem “acreditado que juntos” podem construir a Argentina sonhada.
Trinta e dois milhões de argentinos foram chamados a votar na segunda volta das presidenciais, depois de na primeira volta, a 25 de outubro, Daniel Scioli ter obtido 37,08% dos votos e Mauricio Macri 34,15%.
Na Argentina – onde se realizou pela primeira vez, desde a reforma eleitoral da década de 70, uma segunda volta nas eleições presidenciais – o voto é obrigatório. A taxa de participação rondou os 78%.