O segundo filme da trilogia “Novos Clássicos”, que chega ao cinema pela mão de Leonel Vieira, está prestes a estrear e Miguel Guilherme voltou a assumir um papel que outrora pertenceu a António Silva.
Depois de “O Pátio das Cantigas”, onde deu vida ao icónico Evaristo, o ator regressa ao grande ecrã com “O Leão da Estrela” para vestir o papel de Anastácio. E se no primeiro filme afiançava ser “neto” do anterior dono da loja, desta feita Miguel Guilherme limitou-se a “seguir o guião”.
Numa “comédia mais intimista”, este argumento aborda, à imagem do seu homónimo, o futebol. No entanto, foram postos de lado os grandes clubes (Futebol Clube do Porto e Sporting) para dar lugar aos Leões de Alcochete e ao Barranco dos Infernos. “O futebol ocupou uma dimensão tão grande no quotidiano das pessoas que não era possível fazer aquilo que foi feito nos anos 40”, explicou à Move Notícias.
Na calha está ainda a rodagem de “A Canção de Lisboa”. No entanto, Miguel Guilherme ainda não sabe se fará parte do elenco: “O terceiro filme tem um argumento fantástico e não me falta vontade de entrar, até porque para mim acho que deveria fazer os três. Se não acontecer será mesmo por uma questão de falta de tempo”.
Longe de imaginar que “O Pátio das Cantigas” teria tanto sucesso, Miguel Guilherme afiançou que a sua primeira personagem “deixou muitas saudades”. “Às vezes ainda faço de Evaristo em casa”, brincou.
Sem mãos a medir
Integrado no elenco de “Coração d’ Ouro”, onde dá vida a Luís, o ator prepara-se para amanhã, dia 25, estrear uma a peça “O meu vizinho é judeu”, no Casino Estoril.
Encenada por Beatriz Batarda, esta comédia terá em palco – para além de Miguel Guilherme – o humorista Bruno Nogueira. “Vai ser maravilhoso”, adiantou o ator.
Apesar de “muito cansado” graças ao ritmo de trabalho frenético, o “Anastácio” garante que estes são “tempos desafiantes e compensadores”. “É muito dificil conciliar a novela com o teatro, mas quando estamos motivados o corpo acaba sempre por dar mais um bocadinho”, revelou, justificando que vive “disto e para isto”.
Fotos: Alexandra Martins do Vale
