A estação de televisão norte-americana ESPN incluiu José Mourinho e Jorge Jesus numa votação que decorre no seu site.
A mudança de Jesus do Benfica para o Sporting no início da época 2015/16 concorre na votação de “surpresa do ano”, com a subida do Leicester à liderança da Liga inglesa de futebol, e com o falhanço da transferência do guarda-redes espanhol David De Gea do Manchester United para o Real Madrid.
Na categoria de “controvérsia de 2015”, está nomeado a desavença entre o antigo treinador do Chelsea José Mourinho e a médica Eva Carneiro, assim como a investigação em curso na FIFA e com o alegado envolvimento do avançado francês Karim Benzema no caso de chantagem ao médio Mathieu Valbuena.
Indiretamente, Mourinho pode ver distinguida a defesa do título do Chelsea reconhecida como a “desilusão de 2015”, numa disputa com as fases de qualificação de Holanda para o Euro2016 e dos Estados Unidos para a Gold Cup e consequente ausência da Taça das Confederações de 2017.
Entre os protagonistas do ano, os futebolistas Lionel Messi, Robert Lewandowski, Neymar e Luis Suárez enfrentam a procuradora-geral dos Estados Unidos Loretta Lynch, responsável pela investigação ao organismo que rege o futebol mundial.
Anthony Martial (Manchester United), Harry Kane (Tottenham) e Sergi Roberto (FC Barcelona) são os candidatos a “revelação do ano”, enquanto Jamie Vardy (Leicester), Chris Smalling (Manchester United) e Pierre-Emerick Aubameyang (Borussia Dortmund) são os concorrentes a “jogador que mais evoluiu”.
O golo de Lionel Messi ao Athletic Bilbau na Taça do Rei, da norte-americana Carli Lloyd frente ao Japão na final do Mundial de futebol feminino e de Alessandro Florenzi (Roma) ao FC Barcelona na Liga dos Campeões são os destacados para o “golo do ano”.
Coletivamente, FC Barcelona, Bayern Munique e a seleção do Chile disputam o estatuto de “equipa do ano”, enquanto Luis Enrique (FC Barcelona), Jorge Sampaoli (Chile) e Massimiliano Allegri (Juventus) o de “melhor treinador”.
A ESPN pretende também eleger o “momento do ano”, colocando a votação os cinco golos de Lewandowski em cinco minutos, na reviravolta frente ao Wolfsburgo, a vitória do Chile na Copa América como anfitrião e os tributos prestados às vitimas dos atentados de 13 de novembro em Paris.