O Papa Francisco assinou na quinta-feira, dia 17, um decreto que aprova a canonização da madre Teresa de Calcutá.
De acordo com o jornal católico “Avvenire”, a canonização será publicada em fevereiro, mas Madre Teresa só será feita santa no dia 4 de setembro de 2016, no âmbito do Ano Santo Extraordinário da Misericórdia.
A canonização dá-se após a Igreja Católica ter aprovado a “cura extraordinária” de um homem, de nacionalidade brasileira. Um “milagre” que terá ocorrido em dezembro 2008.
A publicação explica que o doente, em fase terminal devido a graves problemas cerebrais, estava em coma e, quando ia ser submetido a uma intervenção cirúrgica, a operação teve de ser adiada à conta de problemas técnicos. Quando o médico regressou à sala de operações, cerca de meia hora depois, o homem estava sentado, consciente e a perguntar o que estava ali a fazer.
O médico diz que, em 17 anos de carreira, todos os pacientes que tinha tido com os mesmos problemas de saúde tinham morrido. As análises revelaram ainda que o homem ficou curado em pouco tempo e não apresentava quaisquer sequelas.
Testemunhas adiantaram que pessoas próximas rezaram muito à Madre Teresa, em especial a mulher do doente.
Recorde-se que Madre Teresa, cuja nome era Inés Gonxha Bojaxhiu, nasceu a 26 de agosto de 1910 em Skopje (atual república da Macedónia). Em 1979, fundou a congregação Missionárias da Caridade, em Calcutá, onde fez trabalho social durante cerca de 50 anos. No mesmo ano foi-lhe atribuído o Nobel da Paz e, em 2003, foi beatificada após o Vaticano ter reconhecido como um milagre a cura de um tumor no abdómen de uma mulher, depois de lhe ter sido colocado um medalhão com uma foto de Madre Teresa. Morreu no dia 5 de setembro de 1997, com 87 anos.