O Diretor-Geral da Saúde (DGS) considera que mesmo tendo aparecido este ano com maior intensidade o vírus H1N1, a chamada gripe A, ainda está longe de ser uma situação alarmante.
“Sabemos que alguns doentes têm que ser internados e outros ficar nos cuidados intensivos, mas este é um surto normal”, garantiu Francisco George. A DGS estima que o pico da epidemia surja dentro de 2 a 3 semanas.
Quanto aos casos de pessoas internadas em unidades de cuidados intensivos por causa da gripe, o responsável sublinhou tratar-se de um número relativamente baixo e abrangendo apenas doentes com outras morbilidades associadas, portanto com um sistema imunitário fragilizado.
Segundo a instituição, este vírus (H1N1) circula desde 2009 e desde então muitas pessoas já ganharam anticorpos. Para este vírus a vacina da gripe comercializada em Portugal é eficaz.
O instituto Ricardo Jorge faz análises todas as semanas para monitorizar os tipos de vírus da gripe que vão surgindo por todo o país nos doentes infetados.