Ao lado de Vanessa Oliveira, o apresentador abraça o desafio de entreter o público nas noites de domingo na RTP. Um horário “muito apetecível para qualquer apresentador” e que recebe como testemunho de Marco Horácio, que conduziu a edição anterior do “Got Talent”. Sem espaço para comparações, José Pedro Vasconcelos afiança que junto com a sua parceira fará “diferente” mas “seguramente, bem”. “As comparações entre nós e o Marco são de alguma forma tontas na medida em que somos todos pessoas diferentes, no entanto, nesta edição, sermos dois é uma escolha feliz na medida em que estaremos mais perto do formato original”, esclarece.
“Entusiasmado” com a aposta que foi feita por parte da direção da estação pública, José Pedro mostra-se consciente da “grande responsabilidade” que tem em mãos: “Mais de 8000 pessoas tentaram a sua sorte na fase de castings, é a maior prova que este programa tem algo de mágico”. Uma magia que, para o apresentador se prende com o facto de “percebermos que em vidas comuns, vulgares, há super-heróis, verdadeiros artistas”. E vai mais longe: “É isso que prende também o público ao ‘Got Talent’, essa transformação que acontece”.
Mariza é “um verdadeiro coelho que salta da cartola”
Crente que esta edição do programa de talentos da RTP será um “sucesso”, o apresentador não poupa elogios ao júri, nomeadamente ao novo elemento, a fadista Mariza, que se juntou a Sofia Escobar, Pedro Tochas e Manuel Moura dos Santos.
“Eles são todos muito diferentes, mas muito bons em cada uma das suas áreas”, ressalva, acrescentando que a escolha do quarto jurado foi “muito feliz”: “Não há muitas hipóteses no panorama artístico português de termos alguém como a Mariza, é o verdadeiro coelho que salta da cartola”.
Sobre a fadista, Vasconcelos acredita que o público irá “descobrir outra Mariza, mais solta e espontânea”.
“Got Talent” estreia no próximo mês nas noites de domingo, substituindo, assim, o “The Voice”.
Fotos: Alexandra Martins do Vale