Quase dois meses depois de ter estreado no Teatro Politeama “A República das Bananas” – crítica mordaz e divertida do Portugal de hoje, que visa o Governo, o futebol e ao povo português (“os bananas”) – Filipe La Féria voltou a contar com presença de muitos amigos para comemorar a 100ª representação da revista que marcou o seu regresso, depois de “A Noite das Mil Estrelas”.
De sorriso rasgado, o anfitrião deu as boas vindas a todos aqueles que quiserem, de forma repetida ou pela primeira vez, assistir à performance “de mais de 70 elementos” – entre atores, bailarinos, técnicos, orquestra – num dia em que se assinalava tão importante marco.
Simone de Oliveira, Manuela Maria, Luís Esparteiro e Vanda Correia, Sofia Nicholson, Alda Gomes, Alexandra, Isabel Angelino e Serenela Andrade foram algumas personalidades que ajudaram a encher a plateia do Politeama em dia de festa.
Do outro lado, nos camarins, prontos para entrar em cena estavam Rita Ribeiro, José Raposo, Anabela, Paula de Sá, Ricardo Soler entre outros, numa noite memorável que terminou, logo após o espectáculo, com o descerrar da placa comemorativa.
“O público é o grande subsídio deste espetáculo”
Ainda que “não seja muito” para alguém que está habituado a “mil e muitas” representações – “como aconteceu com o Amália” – La Féria não esconde o orgulho por, noite após noite, semana após semana, continuar a “encher a sala”: “É muito agradável perceber que o público continua a ver teatro de revista dando sucesso absoluto a esta República das Bananas”.
Sem fim de temporada à vista para esta produção, o mestre é peremptório: “O público é que manda pois ele é o grande subsidio deste espetáculo”.